Contas à vida
Dizia-te eu que estás de quatro. E dizias-me tu que isso de estar de quatro é brutal.
E respondia eu que saudades de estar de quatro. E dizias-me tu, e tão certamente, que nada faria sentido se um 1+1 não fosse igual a 4.
Não quero fazer campanha pelo 4 - embora ele seja condição sine qua non, mas certamente creio que um 1 will do the trick e deixa-o lá fazer somas.
Kind of an emotional-rational thinking
posted by SN at 11:56 da tarde
Trocaste-me as voltas desta vez. Pensava eu que três é que era a conta que Deus fez.
Poderia certamente estar a gozar o prato e ao fazê-lo, em vez de três estaria a pensar em quatro. Mas, sobre o três diz-me lá o que vês, porque eu do quatro não sei o que sinto, talvez por isso prefira o cinco.
No entanto, para as contas nunca fui muito afoito, vou ficar por aqui que tenho a cabeça feita num oito...
Não sei o que te move, mas de certo que queres ir para o nove. Se de contas é de quando em vez, mais me ajudas e não creio que te ficarás pelo dez. Mas como vês, nem tudo o que luz é bronze e sempre te podes esticar ao onze.E como não sei o que aqui te trouxe, é melhor ficares pelo doze...
Foi um esforço...
Desconheço jovem donzela o que com essa prosa quereis, mas quero pedir-te para não desprezares o seis. Acarinha-o com gosto e não como um frete e pelo caminho não te esqueças do sete.
Como qualquer supersticioso que se preze rogo-te que me protejas do treze. Se o fizeres prometo ir mais além e derrubar muitos números só para te dar o cem.
Qual velocidade que vai dos seis aos cem sem seguinte. Contaria eu com uma passagem na casa dos vinte. Mas como até foi com pinta, podia passar logo dos vinte ao trinta. Se tiver pêlo na venta, pode partir logo para os quarenta. Se mesmo assim não se contenta, arremesse o cinquenta.
Com tanto empenho e dedicação ficaríamos aqui talvez até ao milhão. Mas porque não há número algum que mereça gerar um conflito, eu abdico do resto e dou-lhe o infinito...
Infinito mais além:)