O nascer do SOL
Bom, morre o Independente, o Expresso sofre remodelações e nasce o SOL.
Vamos assistir ao nascer do SOL.
Do meu ponto de vista de quem não percebe nada do assunto, mas que é uma leitora assídua do Expresso (vulgo, "pasquim" de direita, como diria uma amiga minha - mas que me importa...), tenho algums primeiras impressões:
1. Um jornal que se chame SOL lembra-me mais um concorrente do Metro e do Destak, do que propriamente do Público ou do Expresso. Que triste ideia me pareceu que assombrou essas mentes inteligentes. "SOL", quem sabe uma aproximação ao "The Sun".
2. Um jornal que se apresenta como, não um jornal de referência, não um tablóide, não uma revista, mas sim, uma mistura dos 3 - parece-me uma mistela desenxabida que nem sabe a água nem a vinho. No entanto, dizem eles que querem, na pior das hipoteses, ultrapassar a tiragem do Expresso em apenas um ano. Confesso que vou ficar surpreendida.
3. O objectivo de roubar clientes ao Expresso parece-me de alguma forma descabido. O Expresso, com ou sem JSaraiva, é um jornal de referência. Não compro o Expresso para ver a Elsa Raposo e o seu último namorada na praia, o escândalo do JCB, ou afim. Não compro o Expresso para ler sensacionalismo. Não tenho tempo. Tenho tanto mais que ler, que compro - "a referência". Portanto, como é que um jornal com um mix pensado dessa forma, pode achar que ultrapassa o Expresso? Se me disserem que rouba público a um Correio da Manha, eu ainda acredito. Mesmo assim, chocar-me-á ver nomes de referência em artigos, cuja página seguinte me apresente a Paula Coelho a dizer que vai casar e não sabe com quem ainda. Haja pachorra. Acho que acima de tudo é uma descredibilização.
Bom, mas também me custa a acreditar que seja assim tão linear- afinal de contas, temos um JSaraiva, que deve saber o que faz. Quem terá sido o inteligente que impingiu o "SOL" como designação?
Resumindo, até prova em contrário, não vou dar 2 euros no sábado para ver o SOL nascer.
Aguardo comentários. Pode ser que esteja muito errada.
Vamos assistir ao nascer do SOL.
Do meu ponto de vista de quem não percebe nada do assunto, mas que é uma leitora assídua do Expresso (vulgo, "pasquim" de direita, como diria uma amiga minha - mas que me importa...), tenho algums primeiras impressões:
1. Um jornal que se chame SOL lembra-me mais um concorrente do Metro e do Destak, do que propriamente do Público ou do Expresso. Que triste ideia me pareceu que assombrou essas mentes inteligentes. "SOL", quem sabe uma aproximação ao "The Sun".
2. Um jornal que se apresenta como, não um jornal de referência, não um tablóide, não uma revista, mas sim, uma mistura dos 3 - parece-me uma mistela desenxabida que nem sabe a água nem a vinho. No entanto, dizem eles que querem, na pior das hipoteses, ultrapassar a tiragem do Expresso em apenas um ano. Confesso que vou ficar surpreendida.
3. O objectivo de roubar clientes ao Expresso parece-me de alguma forma descabido. O Expresso, com ou sem JSaraiva, é um jornal de referência. Não compro o Expresso para ver a Elsa Raposo e o seu último namorada na praia, o escândalo do JCB, ou afim. Não compro o Expresso para ler sensacionalismo. Não tenho tempo. Tenho tanto mais que ler, que compro - "a referência". Portanto, como é que um jornal com um mix pensado dessa forma, pode achar que ultrapassa o Expresso? Se me disserem que rouba público a um Correio da Manha, eu ainda acredito. Mesmo assim, chocar-me-á ver nomes de referência em artigos, cuja página seguinte me apresente a Paula Coelho a dizer que vai casar e não sabe com quem ainda. Haja pachorra. Acho que acima de tudo é uma descredibilização.
Bom, mas também me custa a acreditar que seja assim tão linear- afinal de contas, temos um JSaraiva, que deve saber o que faz. Quem terá sido o inteligente que impingiu o "SOL" como designação?
Resumindo, até prova em contrário, não vou dar 2 euros no sábado para ver o SOL nascer.
Aguardo comentários. Pode ser que esteja muito errada.
"Pasquim" de direita ou não, a verdade é que o receio de perder leitores está bem à vista com a atitude altamente reactiva de fazer uma GRANDE OFERTA de DVDs e uma campanha de pub sem qualquer promessa básica. Humildade a quanto obrigas, oiço o passarinho dizer...Como de costume, fico-me pelo euro e quarenta (acho eu) do Público de domingo...
O SOL nasce, o Expresso ladra e a Caravana passa...Google news.
Pasquim de Direita!!! Já nos livrámos de um, a luta continua :) Seriously, Google news...
(Humm...como alguém é perspicaz...)
Bom, alguns comentários depois deste fds de mudança:
1)O jornal perdeu impacto. Definitivamente as grandes páginas tinham no Universo imaginário de muitos leitores, o peso da tradição, da referência, do poder, da variedade. Era inequívoca a projecção, à vista dos outros, e do próprio, da leitura de um "grande" jornal - no sentido literal.
Neste momento, acredito que aspecto psicológico de formato poderia ser ultrapassado. Esta mudança não deve ter sdo obviamente de animo leve - objecto de diversos estudos e apoiada certamente nas recomendações do consultor internacional contratado para o efeito - se se tivesse conseguido manter a quantidade, variedade e interesse dos artigos apresentados. Confesso que me desiludiu. Sentiu-se um enfraquecimento. Imperdoável a esta altura do campeonato.
2) DVDs e afins...bom, é uma estratégia de promoção. Pessoalmente, dispensaria o DVD. Mas quem não se importa de ver a Elsa Raposo, provavelmente não dispensa. Mais uma vez...questões de target. Why not? Fair enough...sempre atrasou uma semana de experimentação...ou 5 semanas.
Pessoalmente, não perdoei a falha de não ter existido Expresso Emprego.
(Problema logístico...?)
3) A agradável surpresa na poupança de 20 cêntimos....DESCULPEM, mas eu quero voltar a pagar os 3 euros.
Começo a apensar que a minha poupança de 10 cêntimos se reflete num custo de "prazer e conhecimento" - na Actual começa anotar-se alguma falta de exigência (assim como confesso que a Única tem vindo a descrescer nas temáticas dos artigos de opinião - a silly season já terminou...alguém notou?)
4) O Sol nasce, mas continuo curiosissima para saber o racional por detrás da designação. Tem que existir. Assim como a Elsa Raposo é necessária para gerar massa crítica de leitores suficiente que possa compreender/garantir o retorno do investimento necessário no curto prazo...tem que existir uma justificação para o sol nascer e não ficar (logo) posto (de parte).
Por último, acho que o Expresso vai deixar de estar na minha linha de prioridades. Continuar com o DE diariamente será uma boa opção - um jornal que tem vindo a fazer um percurso interessante, com conteúdos right on the target
Deve-me ter escapado alguma coisa porque ainda não percebi o que é que a Elsa Raposo tem a ver com a história...ch, podes explicar (are you an alter-ego?)
Esperei pelo primeiro numero do "Sol" para formular o meu comentário. Não sou apologista de criticar ou comparar sem ver.
Achei o primeiro numero do "Sol" interessante. Apenas isso. O que já é muito mais do que o tabloide "ExpressoDVD".
Adorei a entrevista em "Entrevistas Imprevistas", achei curioso terem um logotipo do "Sol" para cada estação do ano, ri-me muito com o Cão Traste (grande bicada no rival") e achei um desgraça a frase que define o "Sol" no cabeçalho por cima do preço: "Um jornal que vale por si. Este semanário não oferece brindes nem faz promoções".
Nota-se claramente o obejctivo da frase. Era escusado. Quiseram dar mais uma bicada mas rapidamente terão de chegar ao mesmo método.
Resumindo, vou comprar o ExpressoDVD mais 4 semanas e o "Sol" até me desencantar. Pode ser ainda mais breve ou não. Depende deles.
Pois eu não. Eu estou no meu blog, e eu não esperei pelo primeiro número para formular qualquer comentário.
Fiz questão - apeteceu-me!, de formular a minha expectativa. Não no sentido de fazer juizos à priori, mas sim mais no sentido de dizer "vá, então surpreendam-me"
Sou apologista do ver para crer.
Não, não comprei o primeiro.
Não me apeteceu. Também não comprei o Expresso. Depois da semana passada...também não me apeteceu.
Tive a oportunidade de olhar (apenas) o jornal, a revista, sem analisar conteúdos. (Sim, parece mais o Expresso, do que o próprio Expresso actual.)
Fiquei muito contente por saber que o Paulo Portas faz parte do Projecto. Fiquei também satisfeita por saber que o caríssimo Professor também.
Não achei nada curioso o logotipo mudar com a estações do ano. Grande coisa...(perdoem-me a arrogância "publicitária")
Devo dizer que a frase
"Este semanário não oferece brindes nem faz promoções" caiu mal - se vale por si, escusa - como fez - de se comparar.
A referência promocional à presença do "cor de rosa" (daí a Elsa Raposo), na altura fez-me afastar. Olhando de relance, pareceu-me um social muito light. Não chocou. Boa.
Bom quanto à questão de jornais mais ou menos intervencionistas... questiono-me profundamente onde virá esse intervencionismo ou não intervencionismo. Em quase todo o jornalismo é notável uma clara ausência de neutralidade. O que me deixa furiosa.
Não me venham dizer que o SOL, depois de ter levado 40 jornalistas (ouvi dizer...) do Expresso...vai-se tornar mais intervencionista.
Acho que em vez de comprar o Expresso ou o SOL, vou ficar pela web.
Sempre se encontra alguém interessante que sabe discutir assuntos (mais informado que eu, não interessa - melhor ainda!) que tem opinião própria, que sabe gerir, ouvir e expor expectativas e compor factos, dicutir realidades. A web permite-nos mais intervencionismo! É um facto! Assinar um artigo num jornal já não é assim tão linear.
Se eu me fiasse apenas no Expresso, para emitir a minha opinião não devia ir muito longe.
Ter um espírito crítico na vida é meio caminho andado para não estupidificação e manipulação. É uma questão de estar atento, de pensar pela nossa cabeça e de ter um bom tete-a-tete de vez em quando com quem percebe mais ou menos que nós do assunto...o importante é que saiba pensar sobre ele.
Como eu concordo com tudo o que foi escrito no Post e nos comments.