quinta-feira, março 29, 2007

Alentejo, Terra Brava

Traseunte que se apresse, ou quede mesmo, nas portas de Santo Antão, não lhe passa pelos pensamentos mais recônditos o que por trás de humilde fachada se esconde.

O "reclame" amarelo pinta no imaginário mais afoito que se possa tratar até de um salão de baile.
A entrada não muito convidativa, em dois passos nos surpreende.

Uma arquitectura e decoração riquíssimas, pouco igualáveis a qualquer outro edíficio português que me tenha passado pela retina. Obviamente qualquer um assim tão disponível a público.

Uma loja de produtos alentejanos dá tom e compõe a oferta "gourmet" do espaço alentejano por excelência. Um pequena biblioteca com uns cadeirões verdes, enormes e imponentes, fazem par com candeeiros de pé fortes. A escada que dá acesso ao andar de cima abraça um largo quadro de azulejo, de padrão. Segue-se um salão enorme, de paredes desenhadas e com um pequeno palco que mais parece teatro de bonecas e que consta ter dupla entrada, uma para cada sala. Nas mesas adjacentes, toca-se, bebe-se e lê-se, em cerco montado por cadeeiras e sofás de outrora, espelhos gigantes e candeeiros de luz morna amarela.



Na "tasca" servem uns bons petiscos para picar. No restaurante comida mais forte. Duas salas espaçosas q.b., de decorações perfeitamente diferentes e rigorosas no bom Alem Tejo. Cenas da vida comum.

Comida boa, embora nada de extraodinário. Barato, é certo. Recomenda-se o polvo e para quem gosta de açordas, cada entrada serve para prato concreto. Em termos de sobremesas, variadas e alentejaninhas à escolha. A tarte de requeijão é mesmo caseirinha e recomenda-se.

Devagar, devarinho, como é também tradição





1 Comments:

Blogger Sophia Cinemuerte said...

É lindo aquele espaço:)

11:51 da manhã  

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