A Outra Face da Lua
Continua a ser uma dificuldade almoçar num sítio sossegado e pouco atafulhado pelos turistas, e que tenha o seu "quê" de especial. O detalhe.
Bom, eis que a Outra Face da Lua se apresenta, em plena Rua da Assunção, longe da confusão pedestre da Rua Augusta, do trânsito da Aurea e de outras mais aterefadas artérias da Baixa Lisboeta - muito embora distantes da azáfama de outros tempos.
A Outra Face da Lua já tem história. Iniciamente Bairrosiana, desceu agora vale e creio que se desduplicou e subiu novamente, à Sé.
Apesar da esplanada costumeira, para rentabilizar negócio, o que verdadeiramente importa é o interior. Coloca-se um pé na soleira da porta e respira-se outra década.
Com loja germinada ao café/snack, o espaço é acolhedor e convida o tempo a voar. A roupa em comércio é toda anterior aos anos 90. Desde os 20, passando pelos 50, é uma visita turística nos cabides deste espaço. Chapéus, pulseiras, postais, vestidos de corte inegualável, mistura de cores torcidas mas vivas.
O café, com as mesas em ferro, serve chás que valem a pena e um especial, bem fresco, o Cosmik - que no Verão, é uma lufada de ar fresco no sentido liquido da expressão. Para almoçar, tostas e saladas frescas, em servidas, e a garnatir de um hora de repouso.
A música acompanha o compasso do tempo ali dentro...Somewhere over the rainbow...
Cosmik aprovadíssimo:)