sexta-feira, novembro 09, 2007

Talasnal




Noite. 30 minutos por caminho de cabras. Pelo meio da Serra. Em direcção a uma das Aldeias de Xisto - o Talasnal.

Um dos restaurantes de referência é a casa d
a Ti Lena. Só funciona ao fim de semana e por marcação. Trata-se de 2 irmãs de Coimbra que vêm para a aldeia ao fim de semana e encetaram este Projecto. Telefona-se para o telemóvel. Escolhe-se o prato de antemão.
Escolheu-se o cabrito.


Chegando pela noite, se não forem os farois do carro, a aldeia deserta não deita luz. É fácil perdermo-nos nas escadinhas acima e abaixo, entradas, recantos. A Aldeia é muito pequenina e no meio do nada, tem o seu quê de assustador, mas muito mais de cosy e convidativo. Apetece entrar em cada casa onde a luz espreita timidamente pelas frinchas das janelas e portas cerradas ao frio.


Chega-se ao restaurante e é como entrar numa destas casas, como se se tivesse sido convidado para "ir jantar lá a casa". Apenas 4 mesas. Casa cheia. Pratos amarelos a rigor. Com um galo. Guardanapos verdes a contrastar.
Comida de facto caseira e muito bem feita. Tarte de abóbora com coco para finalizar. E a simpatia e s
implicidade dos donos.

Sai-se pela noite com a certeza de querer conhecer a aldeia de dia.

E de facto, no dia seguinte, mais 30 min de volta ao Talasnal. Como se calculava, as cores do Outono brotam do cenário em perspectiva de um quadro pintado
a óleo. Apetece parar o carro em cada curva para fotografar.
Chegada ao Talasnal. Novamente.



A aldeia é habitada por muito poucas pessoas. 3 ou 4. Suprendentemente. Nota-se pelas casas aprumadas que são casas de campo, de fim de semana de muitos, naquele pequeno paraíso, numa encosta, no meio do nada e a 30 min de tudo.

Uma loja de souvenirs - coisas do campo. Gatos em cada recanto. Miam a quem no fim de semana lhes alimenta alma e o estômago. As casas - apetece ter uma para o alto Inve
rno, onde nos escondermos em cobertores, junto a uma lareira, sem ouvir o minímo ruído.

Passa-se novamente ao pé do restaurante. Mesas num pequeno pátio. Duas. Uma vaga.Pergunta-se se ainda há almoço. Embora sem marcação, ainda há chanfana. Almoço em pátio tradiocional, com direito a um petisco de iscas fritas às rodelinhas como entrada e pãozinho fresco. Chanfana - divinal. Numa caçarola que parece um mimo. E para fechar - um talasnico, o bolo típico da aldeia, muito bom. O sol continua ao alto. E de repente, o tempo passou sem se dar por isso.

Mais um local onde o tempo pára.
Mais uma exemplo de fazer bem em Portugal.

Ti Lena
Lisete Dias e Amélia Dias
Talasnal
Serra da Lousã
933832624
917045608




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