quinta-feira, abril 24, 2008

6th floor, Liberdade

Top floor do Azul.
Aberta a porta, o queixo descai, quase que ridiculamente como nos anúnci
os do Jumbo.
Janelas como se de águas furtadas se tratasse e uns magníficos cadeirões em pele enquadram -se no papel de parede magnificamente escolhido para o efeito, em tons de castanho esverdeado, com floreados.

Numa escrevaninha delicada, debaixo de uma parede curvada, pende uma flor branca, de charme, que acompanha duas maças verdes alface, contra a madeira escura e a luz alaranjada do candeeiro.

O chão soberbo. De tábua escura, corrida, larga. O sofá, beje, às bolas coloridas, em cores terra, peça autêntica e de vincada presença, acompanha duas mesas redondas baixinhas, quais bolas que saltaram do sofá, em acrílico preto. Os cadeirões em pele de costas altas são divinais. Castanhos, bastante escuros, são as peças fundamentais da sala. Os candeeiros à noite fazem o ambiente surpreendente deste sítio. Pretos, como não podia deixar de ser.
As mesinhas cabeceira em pele de avestruz amarela, mais um detalhe delicioso.

A vista desafogada, faz-nos perder numa visão fantástica. Ao anoitecer, o Castelo, a Avenida, o Princípe Real, o Bairro Alto, o Rio...
Ao amanhecer, a luminosidade incomparável de Lisboa.


Cada janela mereceria certamente uma hora de contemplação.












We only live once.
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