terça-feira, julho 29, 2008

[o que não se pode dizer]

JCB percorria toda a casa. Assinava todos os quadros.
Indagava-me quem seria JCB. Todos os quadros da casa.
Primeiro encontrei "O que não se pode dizer".
Depois encontrei o segundo, em jeito de declaração.
Estranhei. Mas que estranho haveria de ser. Seria um pintor que lhes teria agradado e a quem tivessem comprado vários quadros.

Estranhei a personagem encantada que nos aborda na sala, que na sua simplicidade e simpatia nos fala das aventuras do carro do amigo, o da paixão por Lagunas. Um homem interessante, o do brilhozinho dos olhos de quem sonha. Não sei explicar como vejo isto. Sai de copo na mão. Volta para a companhia do seu computador. Ou dos seus amigos.

E fala-nos a N. que toca viola. Que veio de Trás Os Montes. Que canta, que fica até altas horas. E notamos que escreve.

"O Zé gosta disto", diz a N.

E hoje, verificando quem era o vice presidente da Camara de Vila Real, descubro que JCB - afinal o" Zé", é "
um dos melhores e simultaneamente mais discretos poetas portugueses das gerações mais jovens", com livros editados, vice presidente da Camara de VRSA, Arquitecto Paisagista. JCB pinta ainda e toca viola. E tem um blog. Fiquei apaixonada pela obra.


"Moradas Inúteis" - um dos seus livros.

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