Empordà
Actualizando a chegada, há 2 dias atrás.
A cerca de 70 kms de Barcelona, Empordá.
La Bisbal, e a 2 kms, por entre estradas sinuosas, o Castell d´Empordà.
No alto de uma colina, na paisagem verdejante espreita o Castelo.
E sim, é mesmo um castelo, de pedra, recuperado, que pertenceu em penúltimo a Pere Margarit, que segundo reza, serviu a Colombo e foi o descobridor da Ilha Margarida. Agora pertence a um casal que conseguiu concretizar o sonho de rehabilitar um castelo e fazer um belíssimo hotel de charme. Pelo caminho, consta que Dali tentou oferecê-lo a Gala, mas as negociações ficaram pelo caminho, tendo arrematado o de Púbol. E ainda bem.
Surrealismos à parte, o edificio impera pelo bom gosto e pelo detalhe. A simpatia e disponibilidade de todos os empregados, sem excepção, é também um elemento encantador. A parte "velha" do Castelo (existe uma ala nova) não tem elevador. É um bom exercício de ginásio subir 2 andares com malas, embora o esforço seja largamente compensado com a vista do andar e com os próximos segundos depois da chave penetrar na porta.
Em todo o castelo, a madeira é escura, quase preta, o que lhe confere uma elegância irrepreensível. Entrada a porta, onde o "dragão", símbolo, acompanha o número, desconcerta-nos a imagem de uma janela antiga, grande, de portadas em madeira e de cortinados, presos cada um de seu lado, por pregos hiperbólicos. A paisagem bucólica, de qualquer um quadro toscano. O armário negro espreita ao fundo, em contraste com a cadeira fushia, de veludo e antiga. O candeeiro, já aceso, ilumina o tapete de pele de vaca, aos quadrados. A cama estende-se, larga. As almofadas, várias, altas e fofas, brancas alvas, pousam na colcha verde seca. Desvia-se a custo o olhar da janela, para mais uma vez parar fixamente na banheira de madeira junto ao quarto, separada por um biombo também ele de madeira trabalhada escura. As torneiras victorianas brilham por entre o espaldar. Cair em cima da cama, as malas esquecem-se, o tempo pára para mais tarde ser hora de jantar. A garrafa de champagne espreita da mesa de cabeceira e os copos estendem um reparo. Mais tarde.
A cerca de 70 kms de Barcelona, Empordá.
La Bisbal, e a 2 kms, por entre estradas sinuosas, o Castell d´Empordà.
No alto de uma colina, na paisagem verdejante espreita o Castelo.
E sim, é mesmo um castelo, de pedra, recuperado, que pertenceu em penúltimo a Pere Margarit, que segundo reza, serviu a Colombo e foi o descobridor da Ilha Margarida. Agora pertence a um casal que conseguiu concretizar o sonho de rehabilitar um castelo e fazer um belíssimo hotel de charme. Pelo caminho, consta que Dali tentou oferecê-lo a Gala, mas as negociações ficaram pelo caminho, tendo arrematado o de Púbol. E ainda bem.
Surrealismos à parte, o edificio impera pelo bom gosto e pelo detalhe. A simpatia e disponibilidade de todos os empregados, sem excepção, é também um elemento encantador. A parte "velha" do Castelo (existe uma ala nova) não tem elevador. É um bom exercício de ginásio subir 2 andares com malas, embora o esforço seja largamente compensado com a vista do andar e com os próximos segundos depois da chave penetrar na porta.
Em todo o castelo, a madeira é escura, quase preta, o que lhe confere uma elegância irrepreensível. Entrada a porta, onde o "dragão", símbolo, acompanha o número, desconcerta-nos a imagem de uma janela antiga, grande, de portadas em madeira e de cortinados, presos cada um de seu lado, por pregos hiperbólicos. A paisagem bucólica, de qualquer um quadro toscano. O armário negro espreita ao fundo, em contraste com a cadeira fushia, de veludo e antiga. O candeeiro, já aceso, ilumina o tapete de pele de vaca, aos quadrados. A cama estende-se, larga. As almofadas, várias, altas e fofas, brancas alvas, pousam na colcha verde seca. Desvia-se a custo o olhar da janela, para mais uma vez parar fixamente na banheira de madeira junto ao quarto, separada por um biombo também ele de madeira trabalhada escura. As torneiras victorianas brilham por entre o espaldar. Cair em cima da cama, as malas esquecem-se, o tempo pára para mais tarde ser hora de jantar. A garrafa de champagne espreita da mesa de cabeceira e os copos estendem um reparo. Mais tarde.