Le "cosy" Marais
Lamento, mas as palavras que substituem "cosy" nuncam querem dizer verdadeiramente "cosy".
E a palavra para o Marais, digo eu, é "cosy".
(E sim, não posso deixar de dizer que aconselho vivamente a Marais House, como uma experiência interessantissima e não posso deixar de dizer que ficaria horas e horas, de bom grado, a ouvir o nosso anfitrião).
Bem dita madrugada, bem dita reportagem que me trouxe o Marais à ideia.
De toda a Paris, escrevendo eu isto à posteriori, o Marais é o bairro mais terra a terra, o mais surpreendente, o que parece guardar mais segredos, para desvendar e levar na bagagem.
Portanto, o mais interessante.
É o bairro judeu, o bairro do design, enfim, percebe-se claramente o porquê em cada passo.
Os prédios antigos estão cuidados, as ruas impecavelmente limpas. Adoçam-nos o olhar as lojas pintadas de fresco, coloridas. Qualquer simples retrosaria, até à patisserie mais concorrida, tem brio na sua cor, no brilho da sua entrada. Apetece fotografar todas, qual mimo. Pensa-se automaticamente em Lisboa, nos paineis de azulejos que decoram a rua dos Fanqueiros, e como tudo podia ser diferente. Faltam-nos 10?15 anos?
As cadeiras típicas, alinhadas pelo fio, espreitam em quase qualquer rua, mas de forma mais tímida que nas grandes avenidas. As ruas são estreias, onde só passa um carro. A cada esquina o díficil é escolher para onde virar. Cada olhar vê algo que nos puxa. Andamos para frente, cortamos laterias, damos a volta, voltamos a dar a volta.
Regresso à Rua do Tresor, para almoçar. E não me importa que tenha que voltar a dar uma grande volta.
E a palavra para o Marais, digo eu, é "cosy".
(E sim, não posso deixar de dizer que aconselho vivamente a Marais House, como uma experiência interessantissima e não posso deixar de dizer que ficaria horas e horas, de bom grado, a ouvir o nosso anfitrião).
Bem dita madrugada, bem dita reportagem que me trouxe o Marais à ideia.
De toda a Paris, escrevendo eu isto à posteriori, o Marais é o bairro mais terra a terra, o mais surpreendente, o que parece guardar mais segredos, para desvendar e levar na bagagem.
Portanto, o mais interessante.
É o bairro judeu, o bairro do design, enfim, percebe-se claramente o porquê em cada passo.
Os prédios antigos estão cuidados, as ruas impecavelmente limpas. Adoçam-nos o olhar as lojas pintadas de fresco, coloridas. Qualquer simples retrosaria, até à patisserie mais concorrida, tem brio na sua cor, no brilho da sua entrada. Apetece fotografar todas, qual mimo. Pensa-se automaticamente em Lisboa, nos paineis de azulejos que decoram a rua dos Fanqueiros, e como tudo podia ser diferente. Faltam-nos 10?15 anos?
As cadeiras típicas, alinhadas pelo fio, espreitam em quase qualquer rua, mas de forma mais tímida que nas grandes avenidas. As ruas são estreias, onde só passa um carro. A cada esquina o díficil é escolher para onde virar. Cada olhar vê algo que nos puxa. Andamos para frente, cortamos laterias, damos a volta, voltamos a dar a volta.
Regresso à Rua do Tresor, para almoçar. E não me importa que tenha que voltar a dar uma grande volta.