Na Cave
Acordamos sem pesadelos de elefantes, o que já não é mau. Continuo a convencer-me da singularidade da casa e de cada objecto, fruto de uma procura incessante do Yann. Mas de facto, a meia luz não ajuda, contudo, parece que a cada olhar, aparece algo novo.
Para pequeno almoçar, tinha-nos sido indicada a cave.
Descemos directamente pelo elevador. Meia luz. Depois luz nenhuma. Estranhamos.
Achamos um interruptor ao fundo e revela-se uma nova sala, uma imponente mesa de madeira, rectangular, mas larguissima ao meio. Encantada por peças em prata - a leiteira, o jarro do sumo de laranja, o açucareiro; a mesa ainda se compunha de peças em "couve", deveras parecidas com algo famoso português. Os bolos não encantam o estomâgo e acabamos por abandonar a cave, em busca d´un expresso.