sábado, outubro 25, 2008

Keppler



Dia de mudança de hotel. Junto aos Champs Elysees, a coquette Paris palpita.
Depois da Marais House, o Keppler foi literalmente a
lufada de ar fresco.

Entra-se a porta descarrila-se o pensamento no chão leve e fresco, no verniz do preto, no bom gosto e pormenor de objecto, nos jarrões, nos cadeeiros
que se avistam na sala, nos espelhos.

A ansiedade toma conta da vista, até c
hegar ao quarto que nos aguarda, encantados com o papel de parede do elevador. Entramos a porta, para um pequeno lobby onde o papel de parede vermelho escuro nos dava as boas vindas, na companhia de um espelho vertical. De mãos dadas com uma pequena sala, onde os sofás nos fitavam e mais uma vez variava o papel de parede, sede dos quadros que se arrebitavam, junto à janela que já prometia.

Volvida a pequena sala, esgueira-se o olhar pela direita, onde populavam almofadas de cor, numa cama alta e fofa para a qual só apetecia saltar e afundar. Porém, a casa de banho cobra-nos mais alguns minutos, com uma banheira enorme, soberba, um espelho com TV que nunca se usaria, e uma cabina de duche convidativa. Os sais de banho, o roupão e os chinelos convenceram a mais uma hora de total relaxamento.

Bien venue à Paris.

Lá fora o sol brilhava, como se de Verão se tratasse. Titubeiam-se os pormenores da decoração. As pessoas gostam de coisas bonitas.
Lá fora, prosta-se uma mesa de ferro. E duas
cadeiras. E uma chaise long. Desfaz-se a mala, arruma-se tudo num closet amoroso de paredes em listas vermelhas e brancas e o livro esgueira-se para uma varanda de Paris.

A rua é larga e os detalhes
arquitectónicos dos prédios em frente, francamente recuperados da antiga Paris, inspiram qualquer cenário. Como se nada pagasse até agora, uma varanda, tirada a carvão de um qualquer cenário.

À noite as pequenas mas imperdíveis salas do Hotel encantam com o detalhe de cada objecto contido. Mal me consigo concentrar na leitura, enquanto me alimento de mais umas fotos, de cada detalhe mais.


Pela amanha, o pequeno almoço é servido na cave. Soberba airosa, que de cave nada transparece
, no jogo de espelhos, plantas, mesas e cadeiras alvas, decoradas com verdura. Candeeiros transversais assinalam o charme e o bom gosto. No corredor, mais algumas peças que nos dispensam alguns segundos de singularidade.





Keppler
10, Rue K
epler
www.keppler-paris-hotel.com

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