sexta-feira, junho 27, 2008
Novo repasto no Royale
Hummus
"Prato muito popular de origem do Médio Oriente. É essencialmente constituído por grão moído misturado c/ Tahini (sementes de Sésamo), azeite, sumo de limão e alho). É para comer à mão, com um pedaço de pão pita caseiras, fazer um movimento circular de forma a retirar um pouco de Hummus. Esta simples receita é um sucesso por toda a Europa pelo seu sabor único."
Saga Excepcional
Opera impossível, jamais a poderiamos expectar.
De extravagante traz-nos tudo. Começando pela excentricidade do espaço, nas costas escondidas do Mosteiro dos Jerónimos. Escuras, ventadas e abertas nas asas das aves que nos sobrevoam. Belo, ao anoitecer, no começo da peça. 21H30
Oferece-se finalmente à Orquestra o palco principal, e bem merecido, após anos de segundo plano. Sem eles a ambiência e o estrondo de um não fado, não seria possível. De todo imaginável. O palco foi assim transformado em vários palcos de vida de uma jovem que queria ser marinheira, e salta sob a orquestra da vida, contra ventos e temspestados, em busca do seu sonho.
O canto reservado à narração, baptizaria-o de "cantinho peter pan" - fazia lembrar os livros das fadas, duendes a falar baixinho e a contar histórias mágicas e integrava-se perfeitamente na condução da acção.
A escolha dos líricos foi também ela um desafio, perfeitamente concretizado nas vozes de trovão de Fernando Ribeiro dos Moonspell e do vocalistas de Bizarra Locomotiva, em contraste com as necessariamente mais melosas vozes da Joana, da mãe da Joana, do pai da Joana e dos não menos relevantes "gritos".
Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te.
Neguemos o nosso fado?
Fantástico trabalho.
De extravagante traz-nos tudo. Começando pela excentricidade do espaço, nas costas escondidas do Mosteiro dos Jerónimos. Escuras, ventadas e abertas nas asas das aves que nos sobrevoam. Belo, ao anoitecer, no começo da peça. 21H30
Oferece-se finalmente à Orquestra o palco principal, e bem merecido, após anos de segundo plano. Sem eles a ambiência e o estrondo de um não fado, não seria possível. De todo imaginável. O palco foi assim transformado em vários palcos de vida de uma jovem que queria ser marinheira, e salta sob a orquestra da vida, contra ventos e temspestados, em busca do seu sonho.
O canto reservado à narração, baptizaria-o de "cantinho peter pan" - fazia lembrar os livros das fadas, duendes a falar baixinho e a contar histórias mágicas e integrava-se perfeitamente na condução da acção.
A escolha dos líricos foi também ela um desafio, perfeitamente concretizado nas vozes de trovão de Fernando Ribeiro dos Moonspell e do vocalistas de Bizarra Locomotiva, em contraste com as necessariamente mais melosas vozes da Joana, da mãe da Joana, do pai da Joana e dos não menos relevantes "gritos".
Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te. Cala-te.
Neguemos o nosso fado?
Fantástico trabalho.
quinta-feira, junho 26, 2008
Valverde
Um post em atraso, ainda dos dias chuvosos de Maio.
Nós da West ? Coast of Europe, não podemos viver sem sol.
Numa tentativa de abraçar os primeiros raios solares na praia algarvia - ruma-se ao sul.
À descoberta de um sítio menos povoado pelo turista inglês, vulgo beef, embora a poucos kilometros da Praia da Luz, encontra-se na web um atractivo recanto. Vila Valverde Design Hotel.
Com efeito, numa Vila pacata, na encosta pouco clivada de um monte, ergue-se pausadamente uma quinta. A relva verde é o longo tapete de entrada, recortado a meio pela piscina, estendendo-se até à horta -produtos biológicos, cuja produção é disponibilizada nas refeições do Hotel.
Na entrada, a água corrente dá-nos as boas vindas, a piscina interior cumprimenta o lado direito e os árabes cavaleiros de espada em riste, guardam a porta. O design transborda, num espaço gelado pela cultura alemã.
Entrei a porta. E quase nunca mais ouvi falar português.
Vila Valverde
Estrada da Praia da Luz
+351 282 790 790
Nós da West ? Coast of Europe, não podemos viver sem sol.
Numa tentativa de abraçar os primeiros raios solares na praia algarvia - ruma-se ao sul.
À descoberta de um sítio menos povoado pelo turista inglês, vulgo beef, embora a poucos kilometros da Praia da Luz, encontra-se na web um atractivo recanto. Vila Valverde Design Hotel.
Com efeito, numa Vila pacata, na encosta pouco clivada de um monte, ergue-se pausadamente uma quinta. A relva verde é o longo tapete de entrada, recortado a meio pela piscina, estendendo-se até à horta -produtos biológicos, cuja produção é disponibilizada nas refeições do Hotel.
Na entrada, a água corrente dá-nos as boas vindas, a piscina interior cumprimenta o lado direito e os árabes cavaleiros de espada em riste, guardam a porta. O design transborda, num espaço gelado pela cultura alemã.
Entrei a porta. E quase nunca mais ouvi falar português.
Vila Valverde
Estrada da Praia da Luz
+351 282 790 790
Meco ao vento
Um restaurante recuperado, faz jus ao nome. "A Cabana do Pescador".
No caminho do Parque de Campismo, onde a estrada acaba para nos dar as boas vindas ao precipício e à praia, aguarda-nos com frequência um cavalo em pleno repasto. Dá o mote para mais um almoço. Peixe fresco como é sempre de esperar, regado com a simpatia castiça da dona da casa.
Espaço simpático, toscamente decorado, espaçoso e pouco barulhento. A esplanada tem uma vista fantástica, recato ventoso, de petiscos variados.
A experimentar. Nem que seja apenas pela tosta mista, ao por do sol das 8h da noite, na saída da praia.
No caminho do Parque de Campismo, onde a estrada acaba para nos dar as boas vindas ao precipício e à praia, aguarda-nos com frequência um cavalo em pleno repasto. Dá o mote para mais um almoço. Peixe fresco como é sempre de esperar, regado com a simpatia castiça da dona da casa.
Espaço simpático, toscamente decorado, espaçoso e pouco barulhento. A esplanada tem uma vista fantástica, recato ventoso, de petiscos variados.
A experimentar. Nem que seja apenas pela tosta mista, ao por do sol das 8h da noite, na saída da praia.