sábado, maio 31, 2008

Papel de parede

(o da parede do Rapública das Flores...apaixonante)




(a textura aveludada dos vermelhos...
é assim de transtornar qualquer um)



(mais papel parede em relevo...)



Para os que ficarem fãs do catálogo da Nina Campell.
www.ninacampell.com

Para lá das Flores


Já a curiosidade aguçada da rua me fazia planear a visita a tal espaço.
E hoje foi.
Não é só o bom gosto da fachada, ou os opantamentos ecléticos da montra que prometem mais do que uma florista. E é verdade. Mais do que flores. Essências. Ciaxas várias. Colares. Peças de tecido. Sabonetes e caixas deliciosos. Açúcar colorido. Açúcar em torrão. Moet et Chandon. Detalhes.
Tropecem no catálogo da Nina Campel, um livro enorme, ao chão. Embarquem no sonho do papel de parede, nas texturas, nas cores, no detalhe. A parede ao fundo promete.

A visitar... na Rua do Alecrim.

Nota: diferente também nos horários. Por exemplo, ao domingo abrem ao 12h às 00h00.


www.republicadasflores.com

Lousal

Após a típica visita ao Algarve, de tradições já por si muito perdidas na enxurrada inglesa e cada vez mais alemã, manda a minha boa tradição salpicar o último dia com um pouco de terra pura, de comida boa, num sítio a descobrir, algures pelo Alentejo e falhando desejadamente a tão cobiçada autoestrada. Sem pressas, abraço a estrada nacional sempre na volta.

Há cerca de um ano e meio, 2 anos, já a fome alertava pelas 3h da tarde e eis que senão quando uma tabuleta desenhava Lousal e, embora não inspirando almoço, fez mudar a rota. Após uma ainda longa caminhada (10 /15 min), encontra-se uma aldeia
pequenina. Sobe-se mais um pouco, e surpresa das surpresas, anunciava-se o Museu Mineiro e um restaurante enorme, que a quantidade de carros cá fora, aparecidos no meio do nada, fazia prometer. E de facto, não fosse o facto de não ter multibanco, poderia ter experienciado tal achado.

Mas não caiu no esquecimento. E mais uma vez, na volta, a visita prometida. 3h15.
Mais uma vez, ainda carros aparecidos. E desta feita, um camioneta de turismo também.
O Museu vestia agora como "Centro de Ciência Viva" ou algo similar, de muito bom aspecto.
O restaurante, como semp
re, convidativo. E neste tempo já nasceram lojas no seguimento, em casa típica alentejana, com venda de artefactos - camas em ferro, cadeiras pintadas à mão, tecidos e bordados. Um gosto ver um projecto assim.


No restaurante, a recepção foi de extrema simpatia, apesar do adiantado da hora. Um grupo de turismo ainda habitava as mesas do fundo (sendo que o restaurante é grande e de tectos muy altos). Nas restantes, ainda se almoçava também, embora já algumas mesas vazias, ainda por levantar, tal foi o zum zum do dia.
Sentar. Rapidamente chega a ementa, com pratos de nome que fazem aguar. No entanto, já só haviam 4 disponíveis, sendo que cabrito e ensopado de borrego foram os escolhidos. As entradas eram de óptima qualidade - pão guloso, queijo da região de chorar; azeitonas que não gosto, chouriço assado e outras que tais. Graças a Deus a ASAE ainda não se lembrou de lá ir.

Espera-se o prato, a fazer. Olha-se as paredes decoradas com fotos das Minas, exteriores. E as máquinas em exposição por entre algumas mesas. E fita-se o tecto e as portas altíssimas. Respira-se.
5 mulheres do grupo de turismo começam a cantar. Muito afinadamente. E de respente, sim, estamos no Alentejo e nos seus costumes.


Valeu a pena a espera. Extremamente bem servidas as doses, assim como de gosto espectacular. Houvesse estomago para mais. As sobremesas, divinais - originais e tradicionais.
É fantástico ver que este projecto soube manter na ementa a tradição no seu estado puro, e inovar em pequenos aspectos que não a diminuem. Arroz doce come-se em todo lado (talvez não com o mesmo gosto) mas as outras sobremesas, não é só mudar o nome...aprecia-se verdadeiramente o resultado. E fica-se fidelizado.

Pode contar-se comer muito, muito bem. À confiança.
E acompanhado de uma extrema simpatia e atenção das pessoas em serviço, que menos ligadas às grandes cidades, fazem do seu trabalho uma maneira de prestar homenagem a uma terra pequena e ao projecto do qual fazem parte.

Dá-me muito gozo ver o sucesso destes projectos.

Não deixem de visitar. E já agora, porque não visitar o Museu?

Armazém Central
Azinheira dos Barros Minas do Lousal - Azinheira dos Barros
Das 12:30 às 15:00.
269508400
(fecha às segundas)
www.armazemcentral.com


Especialidades:
Entradas: Linguicinha frita à nossa moda...
Peixe: Lulas à moda dos mineiros; açorda de bacalhau; migas de bacalhau; pataniscas de bacalhau; cação de alhada do Lousal; cação à comadre Fatinha; Massinha de Peixe...
Carne: Migas à Santa Bárbara; Ensopado de Borrego do Lousal; Caldeirada de borrego...
Sobremesas: Sericaia com ameixa d`Elvas; Migas Doces; Técula-Meca...


Algarve Colonial

(tbd)

quinta-feira, maio 15, 2008

Homage To Femininity

Ideas.

Rhodium-plated, 925 sterling silver long necklace relecting the 1920s style with a combination of natural white pearls, oval black onyx and Montblanc signet as a mother-of-pearl detail set into a silver setting

Unforgetable for unforgetable days





quarta-feira, maio 14, 2008

Oriente a Ocidente


Uma ideia de última hora levou-nos à aventura dos workshops no lançamento do Museu do Oriente. Esgotados, claro está, informação de último minuto, 12h30, após 4 pessoas em fila de entrada. Nesta altura, já palpitava gente propositadamente para o restaurante.
Bilhetes grátis. Exposição temporária e acervo.

Todo o Museu se visita à meia luz. Talvez mais diria à quase luz nenhuma. O que não deixa de ter algumas similitudes com o Oceanário, se bem que fora os turistas, não vi grandes peixes de olhos sensíveis (apenas visitas de olhos esgazeados de tanto esforço de leitura).

O Museu surpreende pela positiva. Peças magníficas e originais, muitas das quais partilham da nossa história quinhentista, nos tempos em que eramos os donos do mundo. Chinesas, Japonesas, Timorenses, Indonésias, Coreanas, Indianas, um conjunto deveras insólito, pouco visto.

Realço os frascos de comprimidos, moda a época, compartimentos delicadamente encaixados uns nos outros, atravessados por singela corda, uma vez que os chineses não usam bolsos, as caixas eram práticas - perdemo-nos a escolher um para levar no pensamento; as "rodelas" de espada, muitas talhadas a preceito com brasões, passados de geração em geração; uma casa tradicional, branca, linda, que mais poderia servir como inspiração de um hotel, assim como os talheres em prata sui generis que espero que a Zara Home os descubra para também se inspirar e eu poder comprar; um biombo de pancaré (?não me recordo do nome...) ficou guardado pela explicação de uma criança, que nervosa e rapidamente a conseguiu dar (uma iniciativa mui louvável de um Professor com a sua turma) Entre muito mais.

O problema é efectivamente a luz. É praticamente impossível ler as descrições nas paredes. Para já não mencionar que o primeiro andar não tem ainda a designação dos objectos, elementos que o segundo já dispõe,
ainda que mal localizados. Os elevadores fazem lembrar os do El Corte Inglès, mas de uma forma geral as acessibilidades são boas.

A Cafetaria, essa, teria sido melhor lembrada se não se situasse na cave, mas sim no inútil lounge. Muito mais acessível e simpática, com vista para a rua, do que num buraco.

O Restaurante no 5 piso pareceu-nos demasiado bem. Tão "demais" que ainda bem que tinha fechado às 14h30. Um look sofisticado...e o resto, é para desconrir um destes dias.

A fila pelas 15h dava a volta ao Edíficio. Recomenda-se cuidado com as horas pelo dia, já que o Museu está aberto também à noite, até às 22h.

Uma última palavra para a localização, óptima. Desafogada, uma melhoria para a zona e um achado para o Museu. Sedeado no Edifício Pedro Álvares Cabral, em Alcântara( os antigos ), dará uma alma nova ao antigo complexo de Armazéns Frigoríficos da Comissão Reguladora do Comércio de Bacalhau (arquitecto João Simões, 1939).

A visitar.

sexta-feira, maio 09, 2008

fado nela

chuva em nós, chuva nela
chuva em toda a "orquestra"
e ninguém arredou pé, nem para vingar a venda de bilhetes a 150%
ou a 100% se considerarmos que os lugares no chão também contam
confesso que a instalação da Joana Vasconcelos na Torre de Belém não condiz com a Marisa
mas Lisboa condiz

terça-feira, maio 06, 2008

Think Positive

Sumos Vintage


Brevemente, em estreia numa loja Gourmet perto de nós...

Firts Blush

Cravo e Canela

Para quem para lá das 23 h se encontra e quer um sítio para jantar, todos os caminhos têm que obrigatoriamente ir dar ao Bairro Alto.
Ao acaso, subindo a Rua da Barroca, uma montra no lado direito, à meia luz e velas. Parecia bom demais para ser verdade.
Horário - cozinha fecha à 1h da manha.

No hall de entrada, as paredes pintadas a rosa escuro fazer distiguir os quadros exuberantes da parede e um vaso metalizado de flores, imponente e lindissimo. Serve de bar e de sala de espera. Olha-se um espelho numa espécie talaha dourada, que dá entrada para a sala, e os castiçais (Área aqui há uns tempos...) de ambos os lados fazem o desejado ambiente. Espera-se.
Lá dentro, a sala é suficientemente grande e as mesas devidamente espaçadas. Velas nas mesas, e alguns castiçais. Bom demais...
A carta parece surreal - tudo tem um enorme aspecto silábico. Tudo parece delicioso, enquanto o comprovam as sobremesas que voam para a mesa do lado.

Risotto de pato com pera e canela, a não perder certamente - um prato original e espectacularmente bem confeecionado. Para sobremesa, lasanha de maça ou o conff de chocolate.
Tudo espectacularmente bem servido com o professionalismo, elegância e simpatia de todos os que servem à mesa - o que parece já não se encontrar hoje em dia.

Imperdível. I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L

Cravo e Canela
Rua da Barroca, 70
213431858
Encerra às quartas

LA Tea Room

Ainda na Liberdade, mais abaixo e no lado oposto aos toldos preto do Le Salon, encontramos à espreita os topos estampados das cadeiras do LA Tea Room. Subimos.

Um contraste de vermelhos, rosas e brancos, na arte de bem receber.
Muitos lugares pelas janemlas, ebora a luz invada qualquer mesa. Sofás vermelhos frutados e cadeiras estofadas a vermelho, acompanham as mesas brancas. Uma mesa de bom apetite convida à abertura rápida da carta: bolos, scones, doces, tartes dão-nos o mote.

À carta.
Scones com compota deliciosa, com manteiga. E chá.
Earl Grey.

Cada detalhe, um encanto. A caixa de cada saquinho de chá. As chávenas, escolhidas a gosto (Zara Home, by the way). O tabuleiro dos scones e as tacinhas do doce. Um mimo.
A rosa em cima da mesa. A argola de guardanapo de pano, em metal.

Sossego e paz, um local de bom gosto e onde se pode lanchar deliciosamente.



Avenida da Liberdade 177 213144318
Lisboa

Das 10h às 19h.

Encerra aos Domingos.

Le Salon

Espreitam para a Avenida três toldos pretos do rés-do-chão de um prémio certamente centenário. As portas de madeira ao lado, pesadas, são a elegida entrada, onde a campainha devidamente assinalada, presta os cumprimentos iniciais. O chão em madeira corrida e os tectos delicadamente trabalhados, em ramos de rosas, apaixonam à primeira vista. Os sofás em pele vermelho escura, fundos e tesos, são presos por botões de sofá de outrora. Por cima, quadros de cores exuberantes contrastam com o alvo das paredes e com a unicidade de uma espécie de lustre empoeirado do tecto. De perto, ao fundo, a janela para avenida e uma cadeira de costas redondas, à moda antiga, acompanham o espelho enorme, curvado da parede para o assento de cada visita.

Um espaço intimista onde apenas os sons da Liberdade imperam e o secador, na finalização.

Cintra Caffe



Para tomar um cafézinho, a caminho do centro de Sintra.
Uma decoração cuidada, que mascara o "fast food" da oferta.
A experimentar ... ficar na montra.

Chama-me Fado

Tal como Teófilo Braga afirma: "(…) o ritmo do canto é notado com o bater do pé e com desenvoltos requebros; a dança e a poesia auxiliam-se no que se chama bater o fado."

Festejando um Dia Mundial da Dança, a 29 Abril, a Dança no Fado ou o Fado na Dança ou o Fado que Dança. Na Malaposta.


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