terça-feira, abril 29, 2008

Maio

Cada beijo chama outro beijo. Ah! Nesses primeiros tempos quando amamos, os beijos nascem tão naturalmente! Brotam tão apressados uns contra os outros; e teríamos tanta dificuldade em contar os beijos dados durante uma hora como as flores de um campo no mês de Maio.

Marcel Proust, A Prisioneira


De Amanha

"The most important things are the hardest things to say. They are the things you get ashamed of, because words diminish them - words shrink things that seemed limitless when they were in your head to no more than living size when they're brought out. But it's more than that, isn't it? The most important things lie too close to wherever your secret heart is buried, like landmarks to a treasure your enemies would love to steal away. And you may make revelations that cost you dearly only to have people look at you in a funny way, not understanding what you've said at all, or why you thought it was so important that you almost cried while you were saying it. That's the worst, I think. When the secret stays locked within not for want of a teller, but for want of an understanding ear."

Stephen King - "Different Seasons"

De Hoje

I guess I could be pretty pissed off about what happened to me...
but it's hard to stay mad, when there's so much beauty in the
world.
Sometimes I feel like I'm
seeing it all at once, and it's too
much, my heart fills up like a
balloon that's about to burst...

And then I remember to relax, and
stop trying to hold on to it, and
then it flows through me like rain
and I can't feel anything but
gratitude for every single moment
of my stupid little life...


You have no idea what I'm talking
about, I'm sure... but don't
worry...
You will someday."


Alan Ball - American Beauty

De Ontem

“I consider myself a handicapped person in that I used to believe that everyone, uh, that their intention in the world was to learn more, to do better, to seek out the truth, and the older I get, I realize that’s not the case with most people. They’re pretty content with the way things are and to just kind of live day by day.”

Maynard James Keenan

(Afinal, alguém já colocou em palavras, alguns pensamentos atravessados)

De Ontem

“I consider myself a handicapped person in that I used to believe that everyone, uh, that their intention in the world was to learn more, to do better, to seek out the truth, and the older I get, I realize that’s not the case with most people. They’re pretty content with the way things are and to just kind of live day by day.”

Maynard James Keenan

(Afinal, alguém já colocou em palavras, alguns pensamentos atravessados)

quinta-feira, abril 24, 2008

Quem ama o abismo tem que ter asas para voar.

Quoting AA

details

6th floor, Liberdade

Top floor do Azul.
Aberta a porta, o queixo descai, quase que ridiculamente como nos anúnci
os do Jumbo.
Janelas como se de águas furtadas se tratasse e uns magníficos cadeirões em pele enquadram -se no papel de parede magnificamente escolhido para o efeito, em tons de castanho esverdeado, com floreados.

Numa escrevaninha delicada, debaixo de uma parede curvada, pende uma flor branca, de charme, que acompanha duas maças verdes alface, contra a madeira escura e a luz alaranjada do candeeiro.

O chão soberbo. De tábua escura, corrida, larga. O sofá, beje, às bolas coloridas, em cores terra, peça autêntica e de vincada presença, acompanha duas mesas redondas baixinhas, quais bolas que saltaram do sofá, em acrílico preto. Os cadeirões em pele de costas altas são divinais. Castanhos, bastante escuros, são as peças fundamentais da sala. Os candeeiros à noite fazem o ambiente surpreendente deste sítio. Pretos, como não podia deixar de ser.
As mesinhas cabeceira em pele de avestruz amarela, mais um detalhe delicioso.

A vista desafogada, faz-nos perder numa visão fantástica. Ao anoitecer, o Castelo, a Avenida, o Princípe Real, o Bairro Alto, o Rio...
Ao amanhecer, a luminosidade incomparável de Lisboa.


Cada janela mereceria certamente uma hora de contemplação.












We only live once.

Adlib


Um sítio para jantar, bem cosy e sossegado, em plena Av. Liberdade.
O vermelho avelulado predomina no jogo de luzes e pretos.
Serve bastante bem, mas a carta das sobremesas é muito limitada e pouco original.
Falta...je ne sais qua... mais atenção ao detalhe talvez.
Peixinh
o de vidro na mesa...detalhe muito pouco sofisticado!!!

quarta-feira, abril 23, 2008

Azul



Pelo final da tarde, um chá, num dos Hoteis de charme mais curiosos da Av. Liberdade.
Azul. Que mais parece um mimo. Que sempre me apeteceu entrar para ver. Já tinha inclusivamente procurado na web se teria algum bar ou restaurante no último piso, pois deveria ser de experimentar pela vista. E um Hotel azul...promete.

De facto, entra-se ...e alheamo-nos do filme, do corre corre das pessoas em hora de ponta, que passam nas janelas. É paz, insonorizada.
As cadeiras de costas altas dão o mote a autenticidade a toda a decoraçã
o. Os azulejos antigos, quebrados, suportam candeeiros escolhidos a detalhe, que contrastam nas linhas quadradas e modernas.

A carta de chás não é nada que faça abrilhantar o momento, mas o espaço é muito interessante.


Hotel Heritage Liberdade
Av. Liberdade

Medos Privados em Locais Públicos

"Couers" no King.
Realizei que há uma característica comum à maioria dos filmes franceses. Eles não relatam uma história. Não têm um príncípio, meio e fim. São como que um decalque da vida dos personagens, retirado de determinado período de tempo, perfeitamente delimitado, que pretende colorir o conceito abordado.

"Corações" mostra como é que o rumo da vida de cada personagem influencia a vida de outra personagem, sem intenção, apenas porque cada um existe e age.

Mas o curioso deste filme é que tem senso de humor, coisa inexpectável num filme francês do género. Arrancando variados e generosos risos por entre a plateia. Muito bem conseguido.
(Para os que forem ver o filme, descubram o que quer dizer SHG.)

Steel Magnolias

Everything in life has a meaning.
E tu és uma força maior.

Hang on there.

sexta-feira, abril 18, 2008

Fala-me com Flores




Uma casa antiga em Sintra

Comecem pelo por-do-sol das azenhas do Mar, que por estes tempos se perde pelas 20h30.
Um bom sítio para ainda o apanhar, ao início de jantar na companhia de um bom peixe, no sossego total:


Restaurante Nortada
Avenida Alfredo Coelho, nº8,
Praia Pequena
2705-329 Sintra

21 929 15 16
Das 12h às 23h

Encerra à Quarta-feira

E finalmente(principalmente), a qualquer dia da semana, reserve-se um "challet" para acordar em Sintra.
Descendo a rua junto ao Tivoli, o primeiro da praça, encontra-se bem mais abaixo, onde poucos vão senão perdidos, pelo lado esquerdo, a Casa Miradouro. A entrada faz-se pelo lado oposto, onde aguarda um portão de ferro preto, que reluz aos contrastes do candeiro da rua e com a iluminação do Palácio da Pena e Castelo dos Mouros. Boas vindas que prometem.

Somos recebidos pelo dono da casa, um suiço extremamente prestável e simpático, residente em terras de Lorde Byron há 14 anos.

Os quartos são decorados a gosto antigo, sem as malfadadas flores, bastante simples e confortáveis. Um armário antigo,
com espelho enorme, é "A" peça do quarto. As janelas, de portadas, fazem o gosto do adormecer à luz da lua e aos acordar com a luz do sol, sempre na leveza de um extraordinário silêncio.


De manha, o pequeno almoço é no rés-do-chão, numa salinha que precisaria
de uns ajustes, mas bastante cosy. O pão quente de Sintra, uns scones maravilhosos, embora o resto muito cliché, mas suficiente.

Visitando a s
ala de estar, reparam-se os tectos trabalhados que fazem par com as cadeiras e sofás antigas e com outros apontamentos que carregam toda a história do seu tempo, que já data de 1890. Remodelada, foi dada à luz em 1994 e continua a brilhar o imaginário romantico de Sintra.

Ps. De manha, a 5m, um café expresso na Piriquita e uma queijada para complementar.
Ps.2 Ainda de manha, a fila no IC19 é de só e apenas, pelo menos, 1 hora até Lisboa.
Mas vale a pena. Vale por uma espécie de fim de semana.


Casa Miradouro
Rua Sotto Mayor, 55
Apartado 1027
2710-801 Sintra
Portugal

Tel (351) 21 910 71 00 — Fax (351) 21 924 18 36
mail@casa-miradouro.com

quinta-feira, abril 17, 2008

Cop´3

Vou apenas colocar alguns excertos daquilo que está no lifecooler, para que possa inspirar a vossa mente:

"Em Santos, no Largo Vitorino Damásio, onde o eléctrico 25 ainda range na calha, o Restaurante Cop’3 pretende recriar o ambiente de uma tasca, essa instituição portuguesa de bem comer que está em vias de extinção. Para tal, juntou uma boa dose de contemporaneidade na cozinha e no ambiente.

A nomeação de Nuno Mendes, o responsável pela cozinha, como chefe do ano de 2006, aconteceu ainda o restaurante não tinha aberto portas e veio fazê-lo com chave de ouro."

Excelente para almoçar, no divino sossego, óptimo para dois e mais dedos de conversa.
Comida muito boa e original. A não perder "os pastelinhos" c
omo sobremesa - uma espécie de pedaços de gelado "frito" que não encontramos em mais lado algum. E a simpatia de quem atende.




Cop ´3
Largo Vitorino Damásio 3 - Lisboa
Horário de Funcionamento: De Segunda a Sexta-feira das 12:30 horas às 15:00 horas e de segunda a quarta das 20:00 horas às 23:00 horas e de quinta a sábado das 20.00 horas às 24.00 horas.
213973094





sexta-feira, abril 11, 2008

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