quarta-feira, novembro 29, 2006

MAD Madrid



Anotem , anotem, anotem

Hotel Petit Palace del Peine
Em pleno centro...junto à Plaza Mayor, Calle Mayor
À chegada pela noite, é com surpresa, que no meio de rua antiga, onde as tapas vão convidando em várias esquinas, salta à vista este original e único Hotel. Uma decoração e iluminação exterior - jogada inteligente com os bordeauxs da parede, tornam este local único. Todo o Hotel capitaliza nos candeeiros originais que pupulam por toda a área, desde a entrada, ao bar (originais "donuts") aos quartos.

O quarto. Sofisticado, de bom gosto, plasma na parede e ligação directa à web, free - não fosse este um High Tech Hotel. Bathroom...minimalista, linhas direitas, perfect.

E para quem vive o Hotel como experiência - vale a pena. No caso, não pelos "serviços" em si, mas pelo pequeno toque único que definitivamente este Hotel tem.



Del siglo XVII al XXI... Una acrobacia en el corazón del Madrid ancestral. La cadena High Tech abrió a finales del verano de 2005 la histórica Posada del Peine, el alojamiento más antiguo de la ciudad, según cuentan los papeles al fecharla entre 1610 y 1616. La calle Postas y su desembocadura en la Plaza Mayor vuelven a enmarcar el escenario donde Juan Posada sitúo la vieja fonda, junto a la principal parada de diligencias de la capital. Reformas y añadidos a lo largo de los tiempos, con Juan de Villanueva de por medio, contribuyeron a su éxito populachero hasta el cierre a cal y canto a principios de los setenta. ...

Postas 1728012,
Madrid(MadridEspaña)
Teléfono: 915238151
fax: 915232993
www.hthoteles.com

http://www.notodohoteles.com/index3.php?link1=c_hotel&idhotel=3005&hotel=Petit%20Palace%20La%20Posada%20del%20Peine&provincia=Madrid

terça-feira, novembro 28, 2006

Next Stop Today



CAD´06

Informações Úteis:
Palácio ValadaresLargo do Carmo, 32
Info: 213 873 788 (lapis lazuli)
Entrada: 10€ (desconto 50% a quem for portador de anúncio publicado em qualquer revista ou jornal)

Mais que Perfeito, Perfeito, Imperfeito ...ou Quase pefeito?

É possível e notável a Perfeição atingida pela imperfeição humana, a condição que nos torna diferentes , e por tal - especiais. Diria - dignos de interesse.

Contudo, podemos ser mais exigentes.

O Normal?



Nada como um bom final de tarde para relaxar com mais cinema brasileiro.
Com humor.
Marisa Orth e Fernanda Torres, mais uma vez - com uma discurso "sexuado" fluidíssimo (fazendo lembrar a sua fluidez no Templo dos Budas Ditosos....)

Interessantes alguns apontamentos:

1) Sinos (barulhos estranhos surgem de vez em quando, falta coragem ou tempo para os identificar - a poluição sonora actual não ajuda)

2) Tábuas vs Atribuladas, há coisas que nunca passam de moda ou há coisas que já passaram de moda?

2) Como se a fidelidade fosse considerada uma condição que se bastasse a si própria para amar alguém

De resto, uma grande dose de bom humor despudorado

Cheira a Natal

À parte de quaisquer considerações religiosas, ou vulgo quaisquer trocadilhos avec mon prenom, continuo a saborear o espírito de Natal.

Continuo a fazer questão de fazer a àrvore - se bem que este ano consta que está de luto - consideração à qual vou ter tentar responder (numa tentativa de acalmar as hostes) com a aquisição de "luzinhas", que espero que apaziguem a opção "dressing" do presente ano.

Não muito longe vai o tempo em que prefiria ter os 1500 adereços natalícios, cada um "de sua nação", que se foram acumulando ao longo dos anos e que carinhosamente me envolvem numa recordação simpática e saudosista de cada ano passado.

Confesso que a árvore costumava ficar um tanto "pesada", "cheia", mas era fantástico perder uma hora sentada no sofá a contemplar cada pedaço, cada buraquinho "entre-pinheiro" que raramente não escondia mais um objecto de Natal de 1980 e...

Anos volvidos e já não tenho propriamente tempo para contemplações se bem que acredito que é muito mais fascinante ver uma árvore cheia, colorida, que inspira a magia do Natal, do que propriamente uma árvore elegante e pretenso-fashion.

Continuo a adorar oferecer prendas. Especialmente os sorrisos decorrentes. Continuo a gostar de surpreender (uma vez que também é bem mais difícil ser surpreendida - mas não importa).
A perspectiva comercial não me assusta nem me entristece.

Claro que o Natal com crianças é sempre mais Natal.

domingo, novembro 19, 2006

Somewhere over the rainbow



Judy Garland no filme Feiticeiro de Oz, lançado em 1939

Skys are blue
All the dreams
That you dare to dream
Really do come true





(Bom, os tempos mudam pelos vistos. E a música tornou-se um hino gay ao longo destes anos.)

Relatório Confidencial



Muito diferente de tarde de Verão onde o sol reclama nossa presença e onde entrar numa sala escura mais se assemelharia a uma espécie de crime, uma tarde de Inverno é sempre mais convidativa para um pulo à Cinemateca, sem contudo descriminar um passeio pelo Chiado e Av. Liberdade, onde os bancos nos tentam a permanecer, sem facilmente cair na tentação de olhar o relógio.

Cinemateca.
Entrar, sentar, ser recebido pelo gongo seguido de um breve melodioso:

"Somewhere over the rainbow..."

É bom sonhar.

(E sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança.Ou a obra nasce, como preferirem)


(Quanto ao filme, mais uma vez Orson Welles com apontamentos muito "contemporâneos".
O Circo de Pulgas e o "foie gras" como momentos líricos.)

quarta-feira, novembro 15, 2006

Romaria a Norte


Bom, no fundo eu deveria era estar em Madrid.
Com esta afirmação também não garanto estar em Amarante daqui a 2 semanas.

Para meu grande espanto, apesar desta terra ter uma Pousada fantástica e uma beira rio ideal para um passeio de Inverno, não esperava que se unisse tão facilmente o útil ao agradável.

" O Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, acolhe, até 28 de Janeiro de 2007, uma impressionante exposição temporária que reúne grandes mestres da pintura e escultura do século XX. Trata-se da Colecção Kurt e Gertrud Lamerdin, proveniente de Wiesloch, cidade alemã, geminada com Amarante, e composta por 63 obras de autores como Pablo Picasso, Joan Miró, Auguste Rodin, Wassily Kandinsk, Martin Mayer, Degas, Chagall, Kandinsky, Toulouse-Lautrec e Braque, entre pinturas, esculturas e serigrafias.

Esta é a maior exposição internacional alguma vez organizada pelo museu, considerado um dos melhores do país no domínio da arte portuguesa moderna e contemporânea."


to be defined...

Enfleurage



O ritual que acompanha a técnica faz-nos palpitar num universo de beleza e de misticismo - o encantamento das flores, a extracção do óleo essencial - para paralelamente nos misturar numa viscosidade e imundíce desnudadas pela história do execrável ser Jean-Baptite Grenouille.

É exactamente fantástica essa viscosidade nojenta, a qual fez uma sala de cinema transbordar de um imaginário mas desconcertante cheiro a peixe. Tal como há alguns anos atrás fez com que o meu livro se transformasse num objecto simplesmente imundo.

Sim, não creiam que se trate do Teatro da Trindade onde é comum a utilização de aromas, alguns bem pestilentos - e que ninguém se queixe que não se sentiu intrusado na estória.

Com efeito, o filme conseguiu a fidelidade ambiental da obra de Suskind.

sábado, novembro 11, 2006

Estômago Fashion



LA Caffe
A primeira pergunta: que terá para oferecer uma marca de roupa...num restaurante?
Primeiro desconfia-se. Depois verdadeiramente...aprecia-se.
Várias repostas, após várias visitas:

1. Um sítio com uma decoração muito, muito interessante. Muito bom gosto, muita elegância. Um espaço com um glamour discreto. Sinceramente conveniente.
Especialmente o da Av. Liberdade. Muito especialmente à noite. Agradavelmente de dia.

2. Uma selecção de pratos cuidada, sobretudo - original. Varia do almoço para o jantar. Ao almoço não perder a salada de queijo de cabra bem ornamentada,e impreterivelmente, o cheese cake de frutos silvestres. Ao jantar Magret de Pato, com batata doce e molho de frutos silvestres ...e o impreterível.

3. A Carta de Àguas vale a pena. Oxigiser (passo a publicidade). Uma das inovações de produto a não perder de vista. Surpreende o estômago pela leveza.

Em resumo, um espaço que vale a pena a 360: pela comida, pelo ambiente, pela decoração. O estômago também tem direito a ser fashion.

Outro sítio interessante.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Um bom motivo para ir ao Porto

OS ANOS 80
"
Enquanto os anos 70 foram marcados pelo conceptualismo que redefiniu a prática artística como uma prática de crítica institucional e (auto)crítica do objecto de arte, os anos 80 assistiram ao “regresso” do objecto, assim como da pintura. Esta exposição abordará alguns instantes desse retorno – representativo do trabalho que emerge nos anos 80 – enquadrando-o nos temas fundamentais dos discursos conceptuais dos anos 70. Deste modo, esta exposição irá concentrar-se nas abordagens dos anos 80 que exploram, desenvolvem e expandem criticamente as premissas dos anos 70. Por esse motivo, a pintura então realizada na tradição do Neo-Expressionismo alemão e seus parceiros internacionais não será incluída. Serão consideradas, no entanto, as obras de Marlene Dumas, René Daniëls, Martin Kippenberger, etc. A grande maioria dos trabalhos abordará a natureza do objecto: erão disso evidência as obras de Reinhard Mucha, Jean-Marc Bustamante, Franz West, Juan Muñoz, Cristina Iglesias, Jan Vercruysse e Isa Genzken, entre outros. Relativamente aos artsitas americanos dos anos 80, o destaque será dado àqueles que foram vistos e reconhecidos na Europa nessa altura como, por exemplo, Mike Kelly, Robert Gober, Christopher Wool, Allan McCollum ou artistas ligados ao grupo “Pictures” como Cindy Sherman, Sherrie Levine, Richard Prince ou Barbara Kruger.
Parte do interesse em revisitar os anos 80 resulta de que muita da arte de hoje reflecte esse legado, embora negando ou ignorando esse passado. Reconsiderar os anos 80 pode servir como ferramenta para destacar e reflectir sobre alguma da arte do presente. Esta será uma exposição de grandes dimensões que utilizará todos os espaços do Museu, reunindo pela primeira vez em Portugal um conjunto muito significativo de obras fundamentais de uma década que também enquadrou a abertura internacional da arte portuguesa, se bem que essas mesmas obras só agora sejam vistas pela primeira vez no país.

Comissário: Ulrich Loock
Produção: Fundação de Serralves "
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