E se amanha não existe?
Tolstoi não tem todas as respostas.
Nomeadamente, onde encontrar o estomâgo nº4.
Apontamentos & Outros Delírios

Relembrando, dia 28 a 30 Setembro, das 10h às 18h.A verdadeira expressão de "misturar as águas".
James Lovelock, pai da teoria de Gaia, e Chris Rapley, director do Museu de Ciência de Londres, propuseram numa carta publicada esta semana na revista “Nature” misturar águas profundas com águas de superfície nos oceanos para reduzir o sobre-aquecimento do planeta. Este, dizem, pode ser um “tratamento de emergência”.
Enormes condutas verticais poderiam, dizem, ser usadas para misturar as águas profundas, ricas em nutrientes, com as águas superficiais. Isto ajudaria à multiplicação de algas à superfície que, através da fotossíntese, podem absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, um dos gases com efeito de estufa responsáveis pelo sobre-aquecimento do planeta.
Segundo a revista “Nature”, estas algas poderiam produzir químicos que favorecem a formação de nuvens, ajudando a arrefecer o planeta.
Esta proposta não passa de uma sugestão e não tem validação científica, sublinham. Mas acontece que “o que está em risco é tanto” que sugerem utilizar a própria energia da Terra para ajudar a “curar” o planeta. James Lovelock é o autor da teoria de Gaia, segundo a qual a Terra é um sistema único capaz de recuperar das perturbações que lhe são infligidas.
“Acreditamos que não vamos conseguir salvar o planeta com as abordagens tradicionais, como o Protocolo de Quioto e as energias renováveis”, comentou James Lovelock à BBC News. Os dois cientistas duvidam que os planos actuais para reduzir as emissões consigam ter efeitos a tempo.
Mas não é nova a ideia de fertilizar o oceano para aumentar a sua produtividade biológica e reduzir o CO2 na atmosfera. Além disso, é apenas mais uma das controversas técnicas propostas para arrefecer o clima, como a colocação de espelhos reflectores da luz solar no espaço.
Esta semana, cientistas e políticos estão a debater aspectos científicos e legais implicados na fertilização dos oceanos numa conferência em Massachusetts, no Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI).
Uma empresa norte-americana, a Atmocean, já começou a testar uma tecnologia semelhante às condutas verticais de Lovelock e Rapley. O director da Atmocean, Phil Kithil, estima que pôr em funcionamento 134 milhões de condutas poderá absorver um terço do CO2 emitido pelas actividades humanas no espaço de um ano.
Rapley não acredita que esta seja a resposta certa para o problema do sobre-aquecimento do planeta mas permite ganhar tempo enquanto a sociedade desenvolve uma resposta mais completa.
In Publico
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"Nacida en Lisboa en 1935 pero formada en la Slade School of Art (1952 – 1956) de Londres, donde se instala definitivamente en 1976, deja translucir en su obra su solitaria pero mágica infancia en Portugal. En los sesenta se deja llevar por la virulencia del swiming London, mezclando “collage” y dibujos, acercándose así a las propuestas del art brut, pero progresivamente opta por los grandes formatos: en ellos estructura relatos, donde cuenta historias que podemos reconocer como nuestras. A finales de los setenta estas obras simbólicas alcanzan su plenitud ayudadas por la ola neo-figurativa. Representaciones inconscientes que transmiten pensamientos y experiencias que seguramente no seríamos capaces de articular por medio de la palabra. Paula Rego recorta sus figuras en un espacio ilusionista humano y conmovedor. "




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Caminhando em direcção à Régua, ainda longe de Marialva, as vinhas do Douro começam a cercar a paisagem para lá de Foz Côa. Plantadas em sulcos, como aqueles que ao vagar do pensamento se traçam nos castelos de areia da praia, as vinhas do Douro marcam anos e anos d
e trabalho árduo. Voa o nosso olhar como se acompanhasse o rio, até ao Pinhão. Até mesmo à Régua - que não recomendo. Fiquem pelo meio do caminho, em Armamar, a almoçar ou jantar à beira rio, no D.O.C.