terça-feira, outubro 30, 2007
sábado, outubro 27, 2007
Frechas algures no mapa
Um sítio belo.
Perto de Mirandela.
O rio.O Tua.
Um sitío recomendado também: Casa dos Araújos
Vila Flor
É a zona menos poluida do país.
Nas palavras do homem citadino que mostrava a quinta, habituado ao stress da Medicina nas grandes cidades, soava a uma pérola rara.
E é um facto.
Longinqua viagem. Mas do longe se faz perto.
À entrada de Vila Flor, com imensa facilidade encontra-se a Quinta da Pereira. Antigo armazem agrícola, ainda do sec. XIX, passou de geração em geração até chegar às aventureiras mãos de Rosa e Teresa Trigo.
Entrado o portão de ferro, para lá dos muros altos, lugares para sentar e almofadas coloridas dão as boas vindas e deixam adivinhar que, apesar de ser quase noite, vem aí surpresa.
A enorme porta abre para receber os últimos hospedes do dia. Madeira, pesada, nova, elegante.
Lá dentro, à meia luz, os candeeiros, as paredes rosa, os contrastes na penumbra. Sobe-se - o corredor. Quadros fantásticos. Apaixono-me pelo eclipse.
O quarto. Detalhes de bom gosto. A casa de banho - o chuveiro, a bacia em quadrado, o tapete e os detalhes da Zara Home. Mantinhas para o por do sol no alpendre. Apesar do estillo caseiro, vêm abrir a cama, deixar águas e bolachinhas de canela.
Desce-se. Lê-se o jornal. Ou melhor, tenta-se ler o jornal. Tantos detalhes causam desconcentração. Mais um quadro. Paula Rego 82. Os candeeiros. As rosas. A caixa. A outra caixa. A lareira que espreita das duas salas. O banco. As cadeirinhas. A virgem. Mais quadros. Os sofás. As almofadas. As janelas de portadas enormes. Dormir.
Pela manha, os tons mudam. As portadas abertas invadem de luz as salas. Uma claridade que doi. Mesa do pequeno almoço - a pequena, junto à grande. Mais quadros na parede, de tons rosa e preto. Pratas que contrastam. Cadeiras forradas a tom. E a janela. Do tamanho do mundo, engole a mesa de madeira escura do pequeno almoço e abraça a vista. De perder o pensamento.
Compotas da casa. Pão da "aldeia". Bolo caseiro. Muito mais. Mas os pormenores...
Tenho mais vontade de comer com olhos, as paredes, os detalhes.
Ainda a propósito da Boda...
A palavra boda vem do latim vota (plural de votum -promessa) referida ao fato de fazer os votos matrimoniais, com a confusão do neutro em latim vulgar perdeu seu sentido e confundiu a v por b, [terá isto a ver com o Norte português, onde se trocam os voisas pelas bacas?] uma lenda atribui uma falsa etimologia a que na antiga Judéiatinha-se o costume de matar um cabrito para o churrasco nas comemorações de casamento ou aniversário de casamento. Com o tempo, o cabrito foi substituído pela fêmea do bode, cuja carne era muito mais macia. Matar a fêmea do bode, a "boda", era sinal de que haveria festa[portanto, agora sempre que forem a um casamento, perguntem pela "boda" do bode]. Devido a isto o nome "boda" passou a ser sinônimo de festa, hoje em dia mais falada para casamentos.
In Wikipedia
Anos | Designação |
---|---|
1 | Bodas de Papel |
2 | Bodas de Algodão |
3 | Bodas de Trigo ou Couro |
4 | Bodas de Flores e Frutas ou Cera |
5 | Bodas de Madeira ou Ferro |
6 | Bodas de Perfume ou Açúcar |
7 | Bodas de Latão ou Lã |
8 | Bodas de Papoula ou Barro |
9 | Bodas de Cerâmica ou Vime |
10 | Bodas de Estanho ou Zinco |
11 | Bodas de Aço |
12 | Bodas de Seda ou Ônix |
13 | Bodas de Linho ou Renda |
14 | Bodas de Marfim |
15 | Bodas de Cristal |
16 | Bodas de Turmalina |
17 | Bodas de Rosa |
18 | Bodas de Turquesa |
19 | Bodas de Cretone ou Água Marinha |
20 | Bodas de Porcelana |
21 | Bodas de Zircão |
22 | Bodas de Louça |
23 | Bodas de Palha |
24 | Bodas de Opala |
25 | Bodas de Prata |
26 | Bodas de Alexandrita |
27 | Bodas de Crisopázio |
28 | Bodas de Hematita |
29 | Bodas de Erva |
30 | Bodas de Pérola |
31 | Bodas de Nácar |
32 | Bodas de Pinho |
33 | Bodas de Crizo |
34 | Bodas de Oliveira |
35 | Bodas de Coral |
36 | Bodas de Cedro |
37 | Bodas de Aventurina |
38 | Bodas de Carvalho |
39 | Bodas de Mármore |
40 | Bodas de Rubi ou Esmeralda |
41 | Bodas de Seda |
42 | Bodas de Prata Dourada |
43 | Bodas de Azeriche |
44 | Bodas de Carbonato |
45 | Bodas de Platina ou Safira |
46 | Bodas de Alabastro |
47 | Bodas de Jaspe |
48 | Bodas de Granito |
49 | Bodas de Heliotrópio |
50 | Bodas de Ouro |
51 | Bodas de Bronze |
52 | Bodas de Argila |
53 | Bodas de Antimônio |
54 | Bodas de Níquel |
55 | Bodas de Ametista |
56 | Bodas de Malaquita |
57 | Bodas de Lápis Lazuli |
58 | Bodas de Vidro |
59 | Bodas de Cereja |
60 | Bodas de Diamante ou Jade |
61 | Bodas de Cobre |
62 | Bodas de Telurita |
63 | Bodas de Sândalo ou Lilás |
64 | Bodas de Fabulita |
65 | Bodas de Ferro |
66 | Bodas de Ébano |
67 | Bodas de Neve |
68 | Bodas de Chumbo |
69 | Bodas de Mercúrio |
70 | Bodas de Vinho |
71 | Bodas de Zinco |
72 | Bodas de Aveia |
73 | Bodas de Manjerona |
74 | Bodas de Macieira |
75 | Bodas de Brilhante ou Alabastro |
76 | Bodas de Cipestre |
77 | Bodas de Alfazema |
78 | Bodas de Benjoim |
79 | Bodas de Café |
80 | Bodas de Nogueira ou Carvalho |
81 | Bodas de Cacau |
82 | Bodas de Cravo |
83 | Bodas de Begônia |
84 | Bodas de Crisântemo |
85 | Bodas de Girassol |
86 | Bodas de Hortênsia |
87 | Bodas de Nogueira |
88 | Bodas de Pêra |
89 | Bodas de Figueira |
90 | Bodas de Álamo |
91 | Bodas de Pinheiro |
92 | Bodas de Salgueiro |
93 | Bodas de Imbuia |
94 | Bodas de Palmeira |
95 | Bodas de Sândalo |
96 | Bodas de Oliveira |
97 | Bodas de Abeto |
98 | Bodas de Pinheiro |
99 | Bodas de Salgueiro |
100 | Bodas de Jequitibá |
Prova de Amor. Fria
"Vamos matá-los a todos"
E aqui vamos nós andar, qual pescadinha rabo na boca, até que morra o último de nós. Vontade bilateral.
A título de curiosidade, o mármore.
TAJ MAHAL
Este imponente monumento de mármore branco foi construído entre 1630 e 1652 com a força, que se supõe, de cerca de 22 mil homens trazidos de várias cidades do Oriente, durante 22 anos.
O imperador Shah Jahan mandou erigir este exemplar único de arquitectura islâmica - combina elementos hindus, persas e turcos - em homenagem à sua esposa favorita, Arjumand Banu Begam, a quem chamava Mumtaz Mahal, "A Jóia do Palácio", que morreu em 1629, 17 anos após um apaixonado casamento. O Taj Mahal viria a ser construído sobre o seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
Contendo inscrições retiradas do Corão, é reconhecido como símbolo da maior prova de amor do mundo.
In TSF
Mais tempo
Leitura da noite: "Arranje mais tempo. 23 ideias estupendas para conseguir fazer tudo - e ainda aproveitar o máximo da vida."
A ver vamos.
sexta-feira, outubro 26, 2007
Novos tempos...
"Política de Retalho"
Prática de os políticos aparecerem em mercados e centros comerciais para pedirem votos.
In Dicionário Collins
(Não, não ando a ler o dicionário...um dia a chegar mais cedo a casa e calham-me as Selecções do Reader´s Digest, como nos velhos tempos. Uma revista intemporal - bons insights!)
quarta-feira, outubro 10, 2007
Devolva-me
Rasguei as minhas cartas e
Não me procure mais
Assim será melhor, meu bem.
O retrato que eu te dei,
Se ainda o tens não sei,
Mas se tiver, devolva-me.
Deixe-me sózinho porque assim
Eu viverei em paz,
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz.
Rasguei as minhas cartas e
Não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem.
O retrato que eu te dei,
Se ainda o tens não sei,
Mas se tiver...
Devolva-me.
Devolva-me.
Devolva-me.
Até que a morte nos separe
1. É arrebatador ver nos olhos de 2 pessoas a sua máxima felicidade. A sua cumplicidade. E a sua emoção.
(Menos que isto, nunca.)
2. Esqueça-se a treta do "para que serve um papel passado" - caí em mim. Lastimo amargamente ter pensado ou sentido assim alguma vez na vida. Esta cerimónia é de um simbolismo que ultrapassa qualquer papel. Aliás, o papel aqui é um acessório, consequência. Um by the way
(Casa-se o espírito?)
"Até que a morte nos separe" é um sentimento muito profundo.
Gosto da profundidade das pessoas.
Grave
Questão.5 motivos para querer casar.
Primeiro: é o homem da minha vida.
As lágrimas cairam-me para dentro.
Acreditei e continuo a acreditar que de facto, felizes são aqueles que podem dizer uma coisa destas. Mais do que dizer, sentir. Ter a verdadeira convicção. Ter a noção que apesar da tenra idade, este é o caminho. O caminho da felicidade e, sem qualquer questão, sem qualquer voltar atrás, sem qualquer dúvida, sem qualquer traço de "se".
Estou tão feliz por ti. Por ele.
É uma honra ter sido madrinha do vosso casamento. É uma felicidade imensa partilhar isto com vocês. E sabem que jamais o diria se não fosse profundamente sentido.
Um verdadeiro Stakhanov
Ter mais que um estomago.
A capacidade do meu é de louvar e não sei como cresce.
Um verdadeiro Stakhanov. Ele. O meu estomago.