De volta ao Ribatejo e ao charme do Hotel Lusitano*, sempre recebidos com a simpatia característica de todos aqueles que connosco cruzam. O quarto, sempre o mesmo, com a repetida vontade de o importar para Lisboa, que nem saberia se começar pelas portadas que separam o closet, pelo tecto de alto pé direito, se pela cama de dossel ou pelas portadas de madeira que pela manha seguram o sol.
Desta visita à Golegã, um especial destaque para o pecado da gula.
Iniciando ainda pelo pecado do café , em passeio de sol alegre pela Golegã, encontra-se colorido pouso para a toma. Não se trata de nenhuma pastelaria, de algumas que por lá existem e boas (bolos regionais, inclusivé), mas sim de um novo café-restaurante. No espaço de café, abraça-nos um armário branco e grande, recheado de livros antigos e bebidas, e onde repousam, longe das mãos alheiras, rádios de outrora, coloridos.
Apresenta-se assim "O Barrigas", acabadinho de assentar arraiais na Golegã. De paredes forradas a publicidade de mil-novecentos-e-troca-o-passo e com uma colecção de rádios antigos de se lhe tirar o chapéu, chegou e convenceu. Conhecido de outras paragens, aos Domingos serve um "rodízio" de tudo e mais alguma coisa, a preços que mais convidativos não poderiam ser. E com uma excelente qualidade.
A experimentar, a especialidade da casa, uma Fritada de Camarão com açorda. Divinal.
Restaurante "O Barrigas"
249 717 631
Ainda em matéria de gula, contamos ainda com o Restaurante Capriola, no Hotel, com a cozinha deliciosa e bem apresentada de sempre, no alpendre vidrado, onde de manha, o pequeno almoço ganha forma.
Hotel Lusitano - Restaurante Capriola
Rua Gil Vicente, 4 - 2150-193 Golegã - Portugal
T: +351 249 979 170 | F: +351 249 979 179
GPS: 39°24’09.64”N - 8°29’17.31”W
Encerra Domingo à noite e segunda feira.
* Uma nota: por deliberação unânime do Executivo Camarário, nos Paços do Concelho da Golegã, o Hotel Lusitano foi considerado como digno espaço para núcleo museológico do Museu Municipal Martins Correia.Etiquetas: Golegâ, Hotel Lusitano, Restaurante
O sol baixa, devagar, como aqui sempre nos habitua.
á ao lusco-fusco, de uma vela acesa.
