Maritaca

Mais uma opção para um jantar italiano, informal, sob uma decoração sofisticada e com uma excelente localização: mesmo ao lado da Kapital. As pizzas são óptimas, consta que os risottos também.
Aberto até às 2.00.







Maritaca
Avenida 24 Julho, 68 F
213939400

Kaffeehaus

Em plena Lisboa antiga, na rua dos alfarrabistas, paredes quase meias com a Casa Portuguesa, encontramos "a casa austríaca".

Encharcada de luz pelas generosas janelas, a casa acolhe qualquer um na sua estrangeira simplicidade. Um bom pé alto deixa ao baixo, nas mesas pretas que condizem com o quadro a giz,
o brunch. Doce ou salgado. Bem servido, com provisão e detalhe.
Na boa tradição do café-tertúlia, as revistas e os jornais abundam. Lá fora, a chuva ou sol pintam os prédios do Chiado enquanto lá dentro brilham ainda os trabalhos manuais do Bairro no mobiliário.

Um bom recanto, daqueles que fazem falta em Lisboa antiga.
Uma espécie de Diurno.

Ps. Uma boa opção para almoçar ou jantar no Chiado, sem grandes pretensões e com elevada descontracção.

KaffeeHaus
Rua Anchieta, 3

Terça a Quintas, das 11:00 às 24:00;
Sexta e Sábado, das 11:00 às 02:00;
Domingo das 11:00 às 20:00.
Fecha às segundas.

Zafferano

Diria que Lisboa está cada vez mais madrilena, no que toca à restauração.
O que não é só bom, é mesmo fenomenal.

No seguimento de um Vertigo apinhado, a caminho do Royal, do lá de lá da rua, aperaltava-se o novissimo italiano Zafferano. Espreitando a ementa e a janela, acabamos por nos deslumbrar pela média luz, os copos altos e a tez negra deste açafrão. Entramos.

As flores de açafrão pintadas à mão pelo alemão Roland Mentzel inspiram o prato, que constou delicioso (Risotto al Maiale con Ricotta e Pesto di Nocciola- Risotto de porco com pesto de avelã, ricotta, tomate seco e parmesão), sem excessos no preço.

Uma nota final para o petit gateaux que é feito na altura, uma raridade nos dias que correm.

A voltar.

Zafferano
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, n.º 18 R/C
Tel: 21 347 32 61 Email: info@zafferano.pt

Almoço:
Seg a Sex: 12:00 - 15:00
Sáb e Dom: 13:00 – 16:00
Jantar:
Dom a Qui: 19:00 - 23:00
Sex e Sáb: 19:00 – 24:00

Passa por mim no Rossio

"Amo-te Lisboa" não podia ser uma afirmação tão profunda se não bebesse este lugar de um dos sitíos mais nobres da cidade, nascido no romântismo para afirmação da arte nacional - o Teatro D.Maria II.

Inspirada em Garrett (incumbido da edificação de um teatro nacional, entre outros pedidos de Passos Manuel), esta sala de restauração apoderou-se da fachada lateral do Teatro, embelezou-lhe o já fino trato das portas escuras brazonadas, e assentou os trajes luxuosos de palco sob a mira da renovada Estação do Rossio.

Os candeeiros vestiram-se a rigor, de cartola. As poltronas não adbicaram do acolchoado para a festa. Verdes e rosas, para uma segunda comemoração do aniversário da rainha, depois do famoso 27º.

Aqui pode-se almoçar, jantar ou mesmo lanchar, beber um chá.
Come-se deliciosa e justamente, e a simpatia e disponibilidade são de assinalar.












Sugestões? As beringelas recheadas e o salmão panado com sementes de sésamo.
E a mesa da janela, claro está.

Amo-te Lisboa

TER, QUA, DOM 10H - 01H
QUI, SEX e SÁB 10H - 02H
Encerra à Segunda-feira
+351 213 468 308
amote@clix.pt

Mel das Arábias

Digamos que é como se vendesse mel, vindo outro lado do mundo.
Pouco escondida na Calçada da Estrela nasceu então esta loja dedicada à doçaria árabe.

A montra não mente. A decoração é simples, mas a preceito. Os doces são o recheio fundamental, para Acompanhar um chá ou um café, confeitaria original e pouco vísivel por estas bandas do Ocidente.

As únicas conhecidas são as tamaras, de ar guloso e bem vitaminado, ideias para um enroladinho de presunto bacon no forno.

A provar, os folhados doces de amêndoa (pouco doces e com muita amêndoa) e o Lokum recheado de nozes, com polvilhado de açucar, para acompanhar com chá.

Ficam a "faltar" a venda de artigos árabes, como os bules em metal, os tabuleiros, alguns tecidos - um conjunto de artigos de cuidada selecção, que poderiam constituir um motivo extra para visita. Fica a dica.

Mel das Arábias
Calçada da Estrela, nº187
3f-6f: 8h-20h
Sáb-Dom: 9h-18h

Martinho à Arcada

Discretas na tez do chão cizento sujo, populadas de turistas curiosos, as mesas da única esplanada do Terreiro do Paço são as do Martinho.

"Almoços e Jantares" dita a placa antiga, em letras pertas quase que recortadas do ano de 1782.

Entramos na casa de Pessoa, de mesas aprimoradas, para o melhor bacalhau dos últimos tempos, o "Bacalhau à Martinho".

A revista Evasões assinalava o seguinte: " Seja qual for a escolha, tem a aprovação de um dos melhores poetas de sempre." Assino em baixo.

Martinho da Arcada
Praça do Comércio 3 - Lisboa
Das 8h às 22h.

Coffee and (not) cigarretes.

De certo que a formula não é inovadora, mas é atractiva especialmente quando adaptada àqueles espaços de culto, as livrarias de outrora, onde ainda cheira a livros.

Coffee and Books:

Guimarães Editores
Rua da Misericórdia, 68
Seg a Sab, 10h-20h

Livraria Sá da Costa
Rua Garrett, 100-102
Seg a Sab, 10h-23h

Olissipografia

Ainda com o gosto às pequenas amêndoas que recheavam o struddel do Pois Café, calcámos pelo trilho do eléctrico à revisita de algumas pequenas lojas, das ainda abertas ao domingo. Encontramos à descida o espaço Oikos, e somos transferidas pelo Pessoa para a outra face da rua - a Livraria Fabula Urbis.

Descalçadas pela lentidão do multibanco, à conversa com o guardião desta Olissipo encardernada, encantamo-nos pelo projecto, pelo espaço, pelos livros que a cada mirada nos apetece levar.
Começamos no Pessoa, passamos pelo génio do Eça, pela montra namorada do sol, pela sombra do truque do arquitecto, pela música original de um interpretação da bela Olissipo, e hibernamos em amena cavaqueira naquela que outrora fora uma capela ou Igreja.


Subimos ao inesperado primeiro andar, pelas escadinhas de madeira atrás da secretária, para visitar a parte da Galeria, exposição que de mês e meio muda.
Encontramos 3 mesas singelas, um piano preto em dueto com a máquina de café do Comércio Justo e duas janelas onde se passaria de brom grado largas horas a ler.

Acompanham as telas de Maguerez, que nos encantam.
Reconhecemos a alusão aos azulejos, nos quadrados, antes de lermos o diptíco que a introduz.
Lisbonne, l´africaine


"Ao chegar a Lisboa, reproduzi nos meus quadros o choque da cor e da luz que aí encontrei.
O enquadramento com os motivos florais e abstratos, [...] vem-me directamente dos azulejos que decoram os edíficios de Lisboa. A escolha de representar exclusivamente rostos negros vem-me da minha infância africana.
Chegada a Lisboa, reencontrei essa África. [...]"

Pascale Maguerez

De 1 de Novembro a 14 Dezembro, 2008



Saimos com vontade de voltar.






Fabula Urbis
Livraria-Galeria-Editora
Rua de Augusto Rosa,27
tel: 218885032
www.fabula-urbis.pt

"o sofá"

a experimentar na Calçada do Sacramento, um dia destes, para um brunch (7,50 euros)
pela janela, não vejo sofás, mas bastantes mesas, à la Vertigo
(fecha aos Domingos, pelos vistos)

Patatas Recheadas

Com salmão.
Uma óptima sugestão do Vertigo.
Sempre bom voltar. Em boa companhia.

Moy

Um pouco mais adiante, a loja gourmet do Princípe Real: Charcutaria Moy
Fauchon e mais fauchon na montra. Não se consegue ficar sem perceber porquê, quando se entra e se vê, se cheira e se inspira.

A placa diz "fechado". Simpaticamente, a empregada vira a chapa, e coloca "aberto".
"Entrem. Ia almoçar, mas tenho tempo." E nem perante a insitência de um "passamos mais tarde" se demoveu.
E com a uma disponibilidade e simpatia fantásticos, assim nos recebeu 2 vezes hoje.

A loja é fantástica. Os chás russos chamam-me pela esquerda da loja. Deliciosas as caixas e deliciosos os cheiros. Em frente, mais caixas e caixinhas. Chás de todo o mundo que se dispõem em surpreendentes embalagens de elevado bom gosto e originalidade. A escolha não é mesmo fácil. As flores de chá, vendidas em saquinhos rosa ou pretos, com fitinhas em cetim, anuciam a mesa de chá, num bule transparante onde desabrocham.

A visita continua. Pelos cafés da Fauchon. Pelos vinhos, de escolha seleccionada. Pelos elementos de tempero, onde me saltou à vista algo como gordura de ganso (para os mais entendidos deve ser algo raro, compreendo eu). Massas, maisoneses, flor de sal, requeijão e outras muitas mais requintadas delícias. Enfim, uma selecção cuidada de tudo.

Conquistou,

French Blue Earl Grey
by Mariage Frères
(summer tea)

"Un parfum d´aventure et de poésie s´eváde à l´infini de chaque tasse de thé"
Henri Mariage





Moy
Rua D.Pedro V
Lisboa
(Abre sábados e domingos)

Gourmet da Alta

Para os que se movem na Alta de Lisboa, anuncio a nova loja gourmet - a Mercearia da Rota.
Já não bastava a deliciosa "Rota do Pão" com o pão quentinho a sair o dia todo, a pastelaria e salgados óptimos, agora temos a Mercearia.

Abre às 10h, se não me engano, e fecha às 21h30, como convém. Assim convenhamos que às 8h ninguém chega a tempo de comprar os raviolis recheados, do pão quentinho e de outro mimos que tais. Recheada de "Telhas", "Ferreirinhas" e afins, bolachas, arroz, massas, fruta, castanhas, alhos, cebolas, batatas...e um pão para torradas fantástico.

Algumas ideias para variar.







E eu só ia buscar pão.
E nem sei bem se quero arruinar a embalagem das batatas, o mesmo talvez colocá-las numa taça em décor, quais "flores secas".

Lisboa ao Cubo

Alguém partilhou que é muito boa onda. Jantar informal. Pizza e saladas.
Velinhas também.

A verificar.
Encerra em Setembro.

www.grupo-k.pt